sábado, 29 de maio de 2010

o que fazer...

Lembro de gostar em pensar que os jovens, na década de 60 e 70, queriam mudar o mundo. Queriam arrumar tudo de errado. Idealizavam um mundo onde as pessoas seriam felizes.
Hoje, os jovens querem um carro.

Também gosto de lembrar que eu queria mudar, não o mundo, mas as coisas a minha volta.
Bastava fazer as pessoas do meu ciclo social [se é que tenho algum] pensarem sobre determinado assunto com um pouco mais de desconfiança, crítica...

E agora? O que aconteceu com esse serzinho revoltado? Aconteceu algo que não deveria.
Sei de uma única coisa: não sou mais assim. Estou com raiva de todos, e quanto mais longe de mim, melhor.
Por quê? Simples, percebi que não dava para mudar o imutável.
'People don't change'.
Além de depositar tudo em você e me decepcionar depois. Isso foi a gota d'água.
Foi o suficiente para odiar todos e tentar mantê-los longe de mim.

Entretanto, pensava ter acordado, e tentado voltar a ser aquele 'serzinho'... Tentei conversar de novo, fazer 'amigos' de novo, em vão. Às vezes já era tarde demais.
1- Precisava, mas não tinha vontade
2- Não adiantaria pois, as pessoas não me bastam mais, nenhuma delas era você. Então que diferença faria?

Resultado? Nenhum
Apenas aquele de: Estou desesperada. 7 meses e 4 dias que não te vejo.
E se você aparecer? E se eu, por ventura, te encontrar? Como vou reagir? Como vou ficar?
Apavorada, feliz, confusa, estranha, com medo, alegre, arrependida.. tudo isso e mais um pouco
Sei que estarei a mil. E não conseguirei ao menos falar contigo.

Alias, sabe melhor que todos sobre a minha preferência de escrever a falar.
No momento, torno-me minha pior inimiga.

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