quinta-feira, 25 de março de 2010

fuck off' yeaaaah

O que faz algo ser importante? O que torna algumém importante?
De verdade, n-a-d-a.

Simplesmente porque as pessoas não são importantes, tampouco interessantes.
O que te leva a pensar tal grau de afeição, é puramente a sua própria necessidade de ter alguém por perto.

O que não significa que a pessoa também sinta essa necessidade.

A questão é, sei disso, por que insisto? Por que continuo tentando e tentando... ?
Necessidade? Ilusão?
Fuck off '
No minimo porque mesmo nao gostando, ainda acredito que as pessoas podem mudar, mas não. Elas não mudam e não se esforçam para mudar.

Por mais valor que dê à uma pessoa, não se esqueça de nunca esperar nada dela. Apenas fique feliz se te falarem um simples oi.
Oras bolas, quem pára hoje em dia para cumprimentar alguem! ¬¬
Pense e fique feliz porque alguem parou e te falou oi!

Você pode dar tudo o que tem, às vezes o que não tem... Só para estar lá, para estar presente, e não deixar a [pseudo] amizade se acabar. Adianta?
Não.

Mas ao menos serviu para te enganar alguns minutos e se sentir bem.

Se as pessoas não mudam, por que eu tenho que mudar? Por que tenho que tentar fazer as coisas diferentes?!
[porque sou idiota, no minimo]

Fuck off again.

Vou desistir, chega de tentar ser legal, sociável, prestativa, e ninguem se importar contigo depois.
Foda-se, literalmente.

sábado, 20 de março de 2010

domingo, 14 de março de 2010

Conte até 20 e respire no 10!

Um vazio inerente. Uma solidão nefasta. Talvez um sentimento incrédulo para quem não o sente.

Um aedo contaria essa estória com seu jeito heróico de encenar e faria com que todos acreditassem que assim era de fato. Um menestrel cantaria em seus versos redondilhos uma lírica de amigo, ainda sim, faria com que todos acreditassem que assim era de fato. Um poeta apenas sonharia, escreveria em versos livres o que pensara no momento, mas não deixava de ser menor que os outros.
Um sábio diria que...

Esse poderia não dizer. Não por não saber, ou por não entender... Mas a sua melhor resposta seria: um vazio inerente. Uma solidão nefasta. Talvez um sentimento incrédulo para que não o sente.

Enquanto todos tentam utilizar-se de um eufemismo barato, o sábio simplesmente colocaria os fatos e diria algo que poderia não entender no primeiro momento e que depois, continuaria não entendendo.

Oras, se não entenderás, por que então ele falou? Às vezes as coisas não devem ser entendidas... Tampouco compreendidas, devem ser instantaneamente vividas, feitas e sentidas.
Deixa o trabalho triste e cruel de entender, para eles, os sábios, que depois lhe dizem o que entenderam.

Entender, explicar, descrever a saudade, é a tentativa frustrada que todos fazem.
[para mim] Muito mais que o amor, porque para saber da saudade, tem que saber do amor e de tudo mais em volta.

Mas quem liga? Sou apenas alguém entre milhões que sofrem com isso, e sou aquela que não entendo, não ajo como entendesse e tambem não façam o que falam para fazer.
Por que?
Não sei.

domingo, 7 de março de 2010

Epílogo

Como em um epílogo, basta-te escrever o fim das personagens para que sucumba o que não quer mais.
Sempre que quiseres, poderás abrir o livro e o ler. Reviveu as páginas por alguns minutos, assim que se renovou, enveleceu-as de novo. Um processo circustancial, inacabável e completamente egoísta. Quem vos disse que tens o direito de criar e destruir as expectativas, de inventar e desintegrar as vidas personas [que para ti, podem ser irreais]?

Como se não bastasse o ser repugnante, torna-te escrupulosamente poderoso. Simplesmente por criar vidas que não existiam e por fazê-las ser mais importantes que as que aqui existem.

Caro, excelentíssimo, senhor Autor.
Por quê os fazem? Por que os criam? Para depois amassá-los e os arremeçar à cesta do lixo, como se fosse uma brincadeira de criança.
Não entendes que nesse intervalo de tempo, alguem os conhecerá, sim, nesse instante em que percorrem o ar... Alguem, como eu, pode tê-los encontrado.

Tal ponto a sua crueldade chegou, e que se finde hoje, pois não há sentido em reinventar algo que não quer ser reinventado.
Paradigma atônito e irreversível. Virou-te uma indústria, que, agora já não é mais exclusividade sua. Será que por isso, és assim? Ou por ser assim, perdeu-te em si mesmo?