segunda-feira, 30 de maio de 2011

"Pensei em quebrar os santos do altar..."

E mais um pedacinho se foi...
Admito que sofri mais do que imaginava, não por ela... Mas pelas pessoas que ficaram...
Ver meu vô daquele jeito machucava a prepotência de qualquer um.

Pode soar muito clichê, mas realmente, são nesses momentos que você percebe com quem pode contar, quem estará sempre lá. Tanto para aqueles que ficaram o tempo todo, como para aqueles que ligaram o tempo todo.

Talvez até sirva para escolher uma boa definição de amigo, nada precisava ser dito, apenas a presença e o consolo. "Percebe que seu amigo e você podem fazer muitas coisas, ou nada. E ainda sim, passarem bons momentos juntos."-Shakespeare.

Acho que posso mudar meu conceito de que a pior parte é o enterro, notei que a coisa mais horrível, pode ser tirar as coisas, jogar fora, doar, sei lá...
"O quarto do filho que já morreu". Não sei, você percebe que é a última vez...
Nunca mais verá a pessoa, ouvirá... E, de repente, vai sentir medo...
Medo de esquecer... De ir esquecendo, sente medo da insegurança, da instabilidade. Porque de certa forma, quem lhe deixa seguro está completamente frágil e vulnerável. [E sente medo de não sentir nada por quem se foi]

Dá-se conta que isso de fato acontece. E um dia, chegará a vez de pessoas mais importantes...
E pensando cá, acho que fiz bem de ter ido no hospital sexta... Sim, ela estava agonizando de dor, eu estava em pânico, quase morrendo com ela, não consegui ficar o tempo todo lá... Mas foi bom.
Meio que "me livrei" de qualquer pensamento culposo que possa ter.

E humor negro à parte... Chega já! Porque meu nome está ficando popular em caderno de velório! ¬¬

"... mas me senti um pouco talebã" [continuando o título ali ^]

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Avante!

E a cada vez que alguém se vai, um pedacinho de você vai junto. A cada pá de terra derrubada, um sentimento efêmero trazia. Cada lágrima escorrida, uma lembrança deixava.
Aquele vazio que todos têm aumentava gradativamente. Fazendo-te refletir sobre os acontecimentos e suas respectivas repercussões. Pensa que tanto a ansiedade quanto a saudade são horríveis. A primeira espera o dia seguinte com fome, na segunda, lamenta o que passou com culpa.

Pensa também na solução para tal emblema: viver a cada segundo... Mas percebe o quão clichê e fútil isso se tornou, embora realmente um minuto seja único e não há nada que possa voltá-lo.

Tenta entender por que as pessoas tem que morrer, por que você tem que brigar, por que não se pode apenas conviver em harmonia e tranquilamente. Pára o interrogatório e é obrigado a concordar que as coisas são assim. Ninguém é 100% feliz/triste/legal/chato/saudável/doente...

E mais uma vez, ortoga-se a ler Shakespeare e a concordar, para ver se ganha fôlego para continuar...
Tente não se perguntar se vale[u] a pena... Pois pode chegar a triste e verdadeira resposta...
Decepcionar-se-á com o não.
E isso, não valerá a pena. :/
Às vezes tem que se contentar com os fatos e seguir em frente, tentar elaborar a perda, sem desespero... Acreditar que sim, a morte é só uma extensão da vida, uma etapa que ninguém é apto a pular.
:s

domingo, 8 de maio de 2011

trilha sonora de um domingo a noite

Ahááá, hoje tenho duas músicas legais que procurei por um bom tempo

primeira: Welcome home, do Radical Face
segunda: The Wanderer- do Jil is Lucky

dai.. como estamos meio alternativos.. acho que seria legal incluir algumas músicas da banda canadense Po' Girl, como Maudite War, Old mountain line, Drive all night e deer in the night...

Hm... situação..
putz.. não sei... Qualquer lugar alternativo, que te daria paz de espírito, sabe? hahahahahahahaha
aquele lugar que você implora para que exista, como forma "de um refúgio que seja seguro".
Onde não se precise fingir nada, onde a preocupação de saber das coisas e entendê-las não seja dominante...
dai vocâ poderia cantar laughing out lound Welcome Home :D

boa noite.
sonhem com esse lugar, hahaha

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Drat and double drat

Damn! it's too late to not get involved
¬¬

C'mom, here we go again, but this time, just a little deeper.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Óh céus!

Sabe quando você se pergunta, o que estou fazendo aqui?
é.. então..
¬¬


ps: ardemos no arma, eu e meu tênis novo :D