quinta-feira, 19 de maio de 2011

Avante!

E a cada vez que alguém se vai, um pedacinho de você vai junto. A cada pá de terra derrubada, um sentimento efêmero trazia. Cada lágrima escorrida, uma lembrança deixava.
Aquele vazio que todos têm aumentava gradativamente. Fazendo-te refletir sobre os acontecimentos e suas respectivas repercussões. Pensa que tanto a ansiedade quanto a saudade são horríveis. A primeira espera o dia seguinte com fome, na segunda, lamenta o que passou com culpa.

Pensa também na solução para tal emblema: viver a cada segundo... Mas percebe o quão clichê e fútil isso se tornou, embora realmente um minuto seja único e não há nada que possa voltá-lo.

Tenta entender por que as pessoas tem que morrer, por que você tem que brigar, por que não se pode apenas conviver em harmonia e tranquilamente. Pára o interrogatório e é obrigado a concordar que as coisas são assim. Ninguém é 100% feliz/triste/legal/chato/saudável/doente...

E mais uma vez, ortoga-se a ler Shakespeare e a concordar, para ver se ganha fôlego para continuar...
Tente não se perguntar se vale[u] a pena... Pois pode chegar a triste e verdadeira resposta...
Decepcionar-se-á com o não.
E isso, não valerá a pena. :/
Às vezes tem que se contentar com os fatos e seguir em frente, tentar elaborar a perda, sem desespero... Acreditar que sim, a morte é só uma extensão da vida, uma etapa que ninguém é apto a pular.
:s

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