quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

hum hum.. sem criatividade para o titulo

O problema de ficar como estou, é que fico insensível a tudo, exceto a um sentimento...
Ansiedade do primeiro dia de aula- zero; saudade da escola antiga- zero; felicidade- zero [ponto um].

As coisas começam a perder o sentido, a lógica... Eu começo a ver ao redor com um olhar sem brilho, como se não importasse o que realmente está ali. Acho que na verdade, nao importa mesmo.
Não adianta me sentir ansiosa com algo, se não tenho mais a pessoa que contava o motivo da ansiedade. Não tem mais graça treinar violão, já que esta não estará lá para ouvir.

Perdi completamente a vontade de conversar [já não tinha, mas agora a perdi de vez], de tocar... Até de escrever! [o.o] É como disse ali em cima... Não tem mais sentido.
Além de me sentir vazia, sinto-me sozinha.

Mas é uma solidão diferente... Antes me sentia só, mas tinha a pessoa que [de certa forma] me bastava. Agora nem isso mais tenho. ¬¬

Ahhh... Dizem os tolos: "Vamos lá, a vida continua etc. etc."
Dizem os sábios: "Sofra tudo o que tiver de sofrer, depois esqueça e fique com a saudade" (esse fim... 'depois esqueça e fique com a saudade', sempre me pareceu contraditório, porém tem um fundo de verdade ;s )
E eu? O que digo?

Não sei... Porque, honestamente, não quero que a vida continue. Não assim, não sozinha.
Entretanto, também não quero esquecer... Afinal, as lembranças são as únicas coisas que tenho.
Acho que por isso o 'fim contraditório'...

O que realmente quero... é que volte. Quero você de volta, como antes, como sempre...

domingo, 7 de fevereiro de 2010

"O silêncio é o tempo da espera..."

"O silêncio é o tempo da espera..."

Mas qual é o tempo do silêncio?! E o que precede tal tempo?
Digo, por que tem que chegar "o silêncio" ?

Este, pode ser a pior de todas as respostas... O mais doloroso comentário. Porém, às vezes, pode ser ele o mais sábio [e misterioso] argumento?!
Aquele argumento que te tira do rumo, que te faz pensar cada vez mais e te intriga por não saber o significado real...
Como se fosse aquelas metáforas, que pensa para entender.

No silêncio, pode ter muito mais fazer, do que saber o que se faz... Mas, para mim, também há nele, muito mais saudade do que ausência, muito mais querer do que esperar.

Ao mesmo tempo que é um sábio e misterioso argumento, tem uma fraqueza- de tão frio que é, necessita de algo que o aqueça. O silêncio muitas vezes 'grita' pela representação do som, porque de certa forma, uma não vive sem o outro.
[Não haveria som, se nao houvesse o silêncio, assim como não haveria silêncio se não houvesse o som].

E pelo fato dele ser o tempo da espera, tem que haver algo depois, para que esta tenha seu sentido.
Mas.. ainda me pergunto.. o que vem depois?! O que vem depois do tempo da espera?!
Tudo se resolve, permanece, muda ou simplesmente chega outro tempo, de alguma outra coisa.. e a vida continua?

O que acontece depois?!