sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Discurso de 17 anos :D

Fireflies

Ela colocou-se a pensar, por uma hra ou duas, em como começar a escrever o que se dispusera.
Fez ao menos quatro rascunhos na cabeça e, por hora, nenhum no papel. Pensou também, no por que escrever em terceira pessoa do singular, nos primeiros minutos não obteve resposta, mas continuou a mesmo assim. Ao perceber que não gostaria de revelar o verdadeiro motivo, inventou outro: seria por puro capricho!

Enrolou mais um pouco, enquanto pensava, brincou com a caneta, equilibrando-a nos dedos e fazendo um movimento repetitivo de equilíbrio. Balançava os pés de acordo com o rítmo da música.
Colocou um ponto final e o prolongou, ah... Vivas as reticências. Exclamação!
Resolveu começar, estava ficando tarde para a folha, via-se o fim desta pertinho.

O fato era: ela não gostava de bolo. Nenhum tipo de bolo, então, nas novas festas de aniversário, fazia do brigadeiro o bolo, e a recíproca era válida.
Contudo, o problema não era esse. E sim para quem iria o famoso PRIMEIRO pedaço. Sim, o caps lock foi bem-vindo.
Ela não fazia idéia de quem receberia, do critério para tal "prêmio", tampouco saberia resolver ou lidar com a ansiedade assim provocada.

O enigma poderia ser facilmente solucionado, porém, ela não gostava de facilidade, nunca gostou. Decidiu então, fazer essa tal carta, ou tal conto. Ah, claro, antes de tudo, discutiu em silêncio qual seria o gênero dessa... dessa coisa aqui escrita. Optou por uma narrativa, pois a dissertação lhe parecera muito séria para a ocasião.

A tal ponto os convidados estariam exaustos de tanto ouviu, entretanto, o motivo da indesição não fora, já, expressado. Era preciso um pouco mais de paciência.
E como dizia o bom e velho Shakespeare, "paciência requer muita prática".

Em meio de tanta escuridão, o vencedor do primeiro brigadeiro, seria aquele vagalume, que brilha incansávelmente e luta para nunca apagar.
O porém da questão, que agora, explicando, não tratava como problema, foi o surgimentode muitos vagalumes. E, de repente, não mais que de repente, toda a escuridão foi tomada por pequenas luzinhas e transformadas num mágico e encantador jardim.

E, contrariando o Menestrel ["portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que lhe tragam flores" -Shakespeare], felizmente, dessa vez, as pessoas lhe trouxeram flores.
Dessa forma, seria impossível escolher um só vagalume, quando todos foram essenciais.

PS: ela fica feliz em dizer que a história do arco-íris no escuro, não rola mais :D

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

seventeen candles

O que eu posso dizer sobre os meus 17 anos?
haha
não sei ao certo ainda...

Mas posso garantir que... esse, será O ano!
E que será diferente, farei ser diferente :D

prometo... [embora não saiba a quem... haha]

but I do want to say that I won't do that again, I wont let myself down. And, perhaps, I'll realise how foolish I was and then, I'll look back and say: I'll get so [damn] much better now!
And I'll leave behind all the things that disturb me and make me feel crap
*-*
haha

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

etc.

Hoje me dei conta que minha vida tem um ponto final. Óbvio, todas o tem. Porém a minha, especificamente, está pré-determinado. Não deixei espaço para reticências, embora posso acrescentá-las a qualquer momento.
Tampouco reservei uma parte para a interrogação.
Não digo ser insuficiente, pudera! A insuficiência se ausenta e curiosamente se completa, num compasso extrema e perplexamente insano. De fato, asseguro-me de minha certeza quanto aos planos, mas não deixo, senão a dúvida, quanto ao resto.

Não posso me dar ao luxo de pensar que não terá um resto... Sempre sobra algo e sempre... falta algo. Por mais vazio e fácil que possa parecer, a escolha de não incluir pessoas no meu futuro, não é de todo o meu orgulho, pelo contrário: com uma dose alta de ironia, aprecio a minha covardia ao não me deixar ser "persuadida" por alguém.

Lembro-me também, de não dar tempo para às crases, muito menos aos retrocessos. Eis que, ao dobro da minha atual idade, terei posto o ponto final, com direito ao breve e satisfatório respiro de cada autor, acompanhado daquele sorriso singelo e discreto, com a ponta da caneta firme no papel.

Um fim tal qual ao de um livro. Exemplar! Esplêndido! Depois? Não sei...
Talvez possa voltar e te dizer o quanto te amei, talvez diga o quanto te odiei por te amar, talvez mude de personagem e diga as mesmas coisas... Ou, simplesmente, olharei para você [1e2] e não direi nada, apenas um cumprimento seguido de um abraço e um adeus.

Para ser sincera, eu sei qual é o 'resto'... Mas ele não é real e não será real... etc. etc. e etc...
Então de nada serve... I've passed the point of no return

domingo, 2 de janeiro de 2011

New year

Uoooooooooooooooooooooooooou
happy new year people!


2011... Esse deverá ser O ano, tenho várias expectativas para ele, de verdade. É o ano decisivo, que, ou dá certo, ou d-á certo! hahaha
Tenho muito no que pensar no momento, alguns planos para refazer, outros para criar, alguns para desencanar.

Chega de amores mal vividos, de ilusões idiotas e de projeções desnecessárias.

Para aqueles que ficaram em 2010, "bom dia, boa tarde, boa noite". Essas pessoas ["na sala de jantar"] precisavam ficar para trás [e devem permanecer lá].

E veremos no que isso tudo vai dar. "Todo dia é dia de aprender um pouco, do muito que a vida traz"
time to fly [parte3]

trilha sonora de hoje de manhã?
hm... A Postcard to Henry Purcell :D